Configuração
Básica de um Servidor DHCP
DHCP (para Dynamic Host
Configuration Protocol) é um protocolo pelo qual uma máquina
pode receber automaticamente sua configuração de rede no momento de
inicialização, ele provê muitos parâmetros relacionados a redes.
Os mais comunsdesses são um endereço IP e a rede a qual a máquina
pertence, mas ele também pode prover outras informações, como
servidores DNS, servidores WINS, servidores NTP, e assim por diante.
A Internet Software Consortium (também envolvida no
desenvolvimento do
bind
) é a principal
autora do servidor DHCP. O pacote Debian correspondente é o
isc-dhcp-server.
Os primeiros elementos que precisam ser editados no arquivo de
configuração de um servidor DHCP
(/etc/dhcp/dhcpd.conf
)
são o nome de domínio e os servidores DNS. Se esse
servidor é o único na rede local (como definido pela propagação
broadcast), a diretiva
authoritative
também tem que ser ativada (ou descomentada). Também é necessário
criar uma seção
subnet
descrevendo a rede local e a informação de configuração a ser
fornecida. O exemplo a seguir descreve uma rede local
192.168.0.0/24
com um roteador em
192.168.0.1
servindo
de gateway. Endereços IP disponíveis estão no intervalo de
192.168.0.128
até
192.168.0.254
.
Exemplo . Trecho
do /etc/dhcp/dhcpd.conf
#
# Sample configuration file for ISC dhcpd for
Debian
#
Proxima
# The ddns-updates-style parameter controls
whether or not the server will
# attempt to do a DNS update when a lease is
confirmed. We default to the
# behavior of the version 2 packages ('none',
since DHCP v2 didn't
# have support for DDNS.)
ddns-update-style interim;
# option definitions common to all supported
networks...
option domain-name "Minha.rede.com";
option domain-name-servers ns.Minha.rede.com;
default-lease-time 800;
max-lease-time 8200;
# If this DHCP server is the official DHCP
server for the local
# network, the authoritative directive should be
uncommented.
authoritative;
# Use this to send dhcp log messages to a
different log file (you also
# have to hack syslog.conf to complete the
redirection).
log-facility local7;
#
My subnet
subnet 192.168.0.0 netmask 255.255.255.0 {
option routers 192.168.0.1;
option broadcast-address 192.168.0.255;
range 192.168.0.128 192.168.0.254;
ddns-domainname "internal.falcot.com";
}
Um
recurso legal é o registro automatizado de clientes DHCP em uma zona
DNS, para que cada máquina receba um nome significativo (ao invés
de alguma coisa impessoal como
machine-192-168-0-131.
Minha.rede
.com
).
Usar esse recurso requer a configuração do servidor DNS para
aceitar atualizações para a zona DNS Minha.rede
.com
a partir do servidor DHCP, e configurar esse último para submeter
atualizações para cada registro.
No caso do
bind
, a diretiva
allow-update
precisa ser adicionada a
cada uma das zonas que o servidor DHCP deve editar (uma para o
domínio Minha.rede
.com
, e uma para a
zona reversa). Essa diretiva lista o endereço IP que tem permissão
para realizar essas atualizações; ela deve então conter os
possíveis endereços do servidor DHCP (tanto o endereço local
quanto o endereço público, se apropriado).
allow-update {
127.0.0.1 192.168.0.1 212.94.201.10 !any };
Esteja atento! Uma zona que pode ser
modificada será alterada pelo bind
,
e esse último irá sobrescrever seus arquivos de configuração em
intervalos regulares. Como esse procedimento automatizado produz
arquivos que são menos legíveis por humanos que os escritos
manualmente, os administradores da Falcot lidam com o domínio
Minha.rede.com
com um servidor DNS
delegado; isso significa que o arquivo de zona rede.com
continua firmemente sob controle manual.
O trecho da configuração do servidor
DHCP acima inclui as diretivas necessárias para atualização da
zona DNS: elas são as linhas ddns-update-style
interim;
e ddns-domain-name
"
Minha.rede
.com";
no bloco que descreve a subrede.
#/etc/init.d/isc-dhcp-server restart
Pronto, nosso servidor está rodando.
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Extraido de :
https://www.debian.org/doc/manuals/debian-handbook/sect.dhcp.pt-br.html